Quando se avalia a necessidade de um servidor para a rede interna de um escritório de advocacia, uma das primeiras imagens que vinham à cabeça é de uma máquina poderosa – e cara. Com várias placas de rede e grande capacidade de processamento. Um custo bastante questionado atualmente. Mas será que é isso mesmo?
No post de hoje vamos explicar melhor como funciona um tipo específico de servidor que atende muito bem esse tipo de negócio: a nuvem.
Segurança da informação é vital para escritórios
Seria um pesadelo na vida de um escritório a perda de dados relativos ao histórico de atendimento de um cliente. É importante que sejam mantidos arquivos digitalizados de todos os documentos importantes, principalmente daqueles que são utilizados como provas em uma peça judicial.
O cloud computing é uma alternativa que permite alocar servidores da própria internet para realizar as operações do dia a dia, incluindo back up de arquivos.
Cloud computing é uma boa para escritórios de advocacia?
Uma comparação entre cloud computing e aquisição de um servidor físico relaciona essa situação ao serviço do aplicativo Uber. Se você precisa de transporte, pode comprar um carro, gastar com IPVA, combustível e manutenção. Ou pode contratar o Uber e pagar apenas pelos deslocamentos que fizer.
Dentro dessa analogia, o cliente de serviços de cloud computing paga pelo serviço de processamento que contrata, podendo até requisitar mais, no caso de necessidade, e custeando a diferença entre o que foi contratado e a demanda adicional.
Esse tipo de armazenamento funciona por meio de três diferentes camadas de atuação. Conheça um pouco delas:
IaaS (Infrastructure as a Service)
A Infraestrutura como Serviço é a camada mais básica da estrutura do cloud computing. Representa a parte física, que engloba servidores, hardwares, data centers e equipamentos refrigerados, que permitem armazenar dados dos clientes.
Essa infraestrutura pode ser alocada na empresa contratante ou fora dela, até mesmo em outros países. Suas atividades são mantidas por profissionais chamados arquitetos de infraestrutura.
PaaS (Platform as a Service)
Denominada Plataforma como Serviço, corresponde à área do cloud computing utilizada por desenvolvedores de aplicações.
Com base na IaaS, desenvolvem-se recursos e soluções necessárias para armazenar e organizar dados, dar suporte à segurança. Na prática, é onde se criam os sistemas que são utilizados para rodar os softwares.
SaaS (Software as a Service)
Última e mais conhecida camada, denominada Software como Serviço, aloca aplicações conhecidas, como serviços de internet banking, Facebook, Netflix, Google Drive e Gmail.
Ela funciona por meio da hospedagem de softwares e suas aplicações por um provedor de serviços que os disponibiliza via internet. Com isso, dispensa a necessidade de instalação dos aplicativos na máquina do usuário.
Cuidados nas nuvens
Importante dizer que, apesar da gradativa popularização dos serviços na nuvem, seu escritório de advocacia vai precisar realizar esse processo com cautela. Por isso, é aconselhável contar com os serviços de uma consultoria especializada.
Mesmo estando na nuvem, o uso de tecnologias de segurança é muito importante, pois dá mais confiança ao usuário sobre a integridade dos dados e também para evitar o risco de algum ataque na própria nuvem.
Gostou desse artigo? Então, compartilhe com o pessoal do escritório! E não deixe de nos seguir no Facebook para sempre receber nossas atualizações de conteúdo!
Trackback URL: https://wmsit.com.br/como-escolher-o-servidor-para-seu-escritorio-de-advocacia/trackback/