Na hora de escolher um antivírus, todo mundo já se viu na seguinte dúvida: a melhor versão é a paga ou a gratuita? Afinal de contas, se existem boas soluções de segurança gratuitas, por que investir em programas de proteção pagos? Essa questão é bastante pertinente e, para respondê-la, é necessário analisar os prós e contras de ambas as opções.
Par ajudar-lhe na decisão, separamos seguir algumas dicas importantes e também lhe contamos como o Brasil está posicionado no ranking dos países mais atacados.
Brasil na mira dos ataques
Os dados mais recentes são expressivos. O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil, entidade vinculada ao Comitê Gestor da Internet brasileira, reportou 647 mil notificações de ataques virtuais no país, em 2016. Já a consultoria PWC, que atua internacionalmente, apontou o crescimento de ciberataques em 38% no mundo inteiro, em 2015. No mesmo ano, os dados da PWC indicaram aumento de 274% no Brasil.
É importante lembrar que ataques virtuais não se restringem aos vírus. Há diversos outros tipos, como o phishing, que usa e-mails com links falsos; spam, que enche a caixa de entrada com mensagens indesejadas; os ataques de hackers, que entram em sua máquina por alguma porta vulnerável; além dos spyware, malware, adware, entre outros. Alguns antivírus não protegem contra todos eles. Veja alguns itens que podem ajudar na escolha:
Abrangência
Avalie se o produto fornece proteção de fato contra a maioria dos tipos de ataque, que surgem no mundo praticamente a cada minuto.
Atualização
Verifique qual a periodicidade de atualização do software. Grandes produtores de antivírus pagos mantêm vigilância 24h para detectar ameaças. Produzem “vacinas” que são enviadas aos usuários várias vezes ao dia. Essas atualizações rodam em segundo plano na máquina, quando ela está conectada à web. Já no caso dos gratuitos, por questões de custo, costuma ocorrer apenas uma atualização por dia.
Suporte
Vale a pena também conhecer como é a assistência técnica oferecida pelos fornecedores do produto escolhido. Serviços pagos costumam manter um suporte efetivo, pelo qual o usuário pode entrar em contato, por telefone ou chat, e receber orientação sobre a utilização do software.
No caso dos antivírus gratuitos, os serviços de suporte não costumam ser ágeis. Produtores de aplicativos geralmente oferecem uma versão paga de seus antivírus. Nesse caso, a assistência técnica torna-se um plus para convencer o usuário fazer o upgrade da versão free e adotar um dos pacotes pagos.
Antivírus pago ou gratuito: enfim, qual o melhor?
A diferença entre usar antivírus gratuito ou pago depende muito do perfil do usuário. Pessoas que não têm hábito de baixar conteúdo da web ou de visitar sites desconhecidos podem se adaptar bem aos aplicativos free. Para os usuários mais ativos, que gostam de fazer download de filmes, jogos e fotos, um software pago pode ser uma opção mais segura.
Já no caso de empresas, de qualquer porte, o uso de um bom antivírus pago se revela uma providência sensata. Uma boa consultoria em TI pode ajudar a identificar as melhores formas de proteção de sua rede, para que esse importante investimento seja otimizado, evitando prejuízos e dores de cabeça no futuro.
E na sua empresa, qual tipo de antivírus você usa? Se desejar esclarecer alguma informação mais específica, entre em contato com a WMS-IT pelo comercial@wmsit.com.br.
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